O Banco de Investimento Rural (BIR) passa a contar, já nos próximos dias, com dois novos administradores executivos. Trata-se de João Moita, antigo quadro sénior do extinto Banco Espírito Santo Angola (BESA), e de Carlos Francisco Ribeiro, até então assessor da administração da entidade bancária em causa, apurou a FORBES de fonte próxima ao processo de remodelação.
Estas transformações aos órgãos sociais surgem ainda no calor da saída do antigo administrador Bruno Grilo, que, consigo, terá levado um ‘punhado’ de directores do banco que tem Lígia Maria Madaleno como principal accionista, detentora de 46,40% das participações sociais.
Integrado na administração do banco, João Moita deve ocupar a pasta de CFO, o responsável pela administração dos riscos financeiros das operações do banco e deve responder diretamente a Lígia Maria Madaleno.
Antes de chegar ao BIR, Moita já tinha passado pelo Banco Valor, do veterano banqueiro Álvaro Sobrinho. Aliás, João Moita trabalhou com Sobrinho em várias frentes, já que, no extinto BESA, em que Sobrinho foi presidente, o gestor respondia pelo controlo do risco, quase a mesma função que assume agora no BIR de Lígia Madaleno.
Por sua vez, Carlos Francisco Ribeiro, o assessor da administração, ascende a administrador do banco que fechou as contas do exercício financeiro de 2020 com um resultado líquido de 11,6 mil milhões de Kwanzas.
Com isto, os processos devem seguir para o Banco Nacional de Angola (BNA) que deverá ser validado sobre a indicação da assembleia-geral do BIR, considerando os currículos, antecedentes e demais qualidades chamadas neste tipo de posições na banca angolana.