Informações avançadas recentemente pelo presidente da Associação de Turismo de Vilancuos, província de Inhambane, Yassin Amuji, indicam que as receitas desta região caíram de 1,6 milhões de euros em 2019 para 280 mil euros em 2020.
O responsável ‘culpa’ as restrições para conter a Covid-19 pela queda na arrecadação de receitas do turismo, que segundo diz, tiveram impacto em quase todos os 154 operadores turísticos daquele distrito localizado a 714 quilómetros a Norte da capital moçambicana (Maputo), obrigando-os a reinventarem-se para manter o negócio e pagar salários.
“Quando em Novembro começámos a reabrir com a redução dos números da Covid-19. Começámos a apostar numa estratégia de marketing digital mais agressiva para os nacionais e já sentimos algum fluxo, que está gradualmente a aumentar”, frisou Yassin Amuji.
Segundo o presidente da Associação de Turismo de Vilanculos, citado pela Lusa, com a considerável redução de novas infecções por Covid-19, a ambição agora é relançar o distrito turístico, num modelo sustentável e que dê benefícios também às comunidades, que depende maioritariamente da pesca artesanal.
“A pandemia veio para ficar e nós temos de encontrar novas alternativas. Vamos ter de trabalhar para retomar o nosso fluxo turístico e retomar a nossa economia: temos de atingir os 120 milhões de meticais anuais de contribuição para o Estado moçambicano”, frisou Yassin Amuji, acrescentando que as projeções para 2021 são positivas, na medida em que o distrito se prepara para acolher o campeonato africano de futebol de praia.
Vilanculos é uma das principais referências turísticas de Moçambique, com 182 quilómetros de praia, 134 lagoas e florestas quase intactas.
Fonte: Lusa