O ministro da Saúde de Moçambique, Armindo Tiago, lançou em Maputo, o “Projecto de Digitalização das Unidades Sanitárias”, uma iniciativa que visa modernizar o sistema de saúde, reduzir custos e melhorar o atendimento ao paciente. O projecto, já em fase piloto no Hospital Geral de Mavalane, permite a digitalização dos processos clínicos, eliminando a necessidade de impressão de documentos e enviando os custos com exames e registos manuais.
Segundo Armindo Tiago, a digitalização contribuirá para a redução de duplicações de exames médicos, melhorando a eficiência no atendimento e minimizando os atrasos nos serviços de saúde. O sistema também vai permitir o acesso à informação em tempo real, facilitando a gestão de dados e de estoques em unidades hospitalares.
Além da economia, o ministro sublinhou que o projeto traz como principais benefícios a gestão integrada e segura dos registos médicos, a melhoria no atendimento ao paciente e a maior eficiência nos serviços de saúde. “Queremos eliminar as limitações físicas dos arquivos em papel, proporcionando um cuidado mais eficiente e de alta qualidade”, afirmou Tiago.
Segundo a Lusa, A digitalização é vista como um passo significativo para o futuro da saúde em Moçambique, promovendo uma transformação do sistema de saúde, tornando as informações mais acessíveis e seguras, com impacto direto na qualidade do atendimento em todos os níveis de saúde. Moçambique possui actualmente 1.778 unidades de saúde, incluindo postos de saúde e hospitais de diversas especializações.