Moçambique já assumiu o seu primeiro mandato de dois anos como membro não-permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O país foi eleito em Junho do ano passado, tal como Equador, Japão, Malta e Suíça, num mandato que começou formalmente com a tomada de posse, na terça-feira, em Nova Iorque, e que vai prolongar-se até ao final de 2024.
Neste mandato, o país liderado por Filipe Nyusi quer priorizar a agenda global de paz e segurança e a situação africana. Este posicionamento foi defendido, em Nova Iorque, pelo embaixador moçambicano junto às Nações Unidas, Pedro Comissário, em declarações à ONU News.
“Vamos tratar muito do terrorismo, mas também vamos tentar trabalhar com outros Estados para a maior consciencialização da relação que existe entre mudanças climáticas, a paz e a segurança internacionais”, afirmou Pedro Comissário, citado no comunicado publicado no website da Organização das Nações Unidas a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso.
O diplomata relembrou ainda que a promoção da cooperação internacional esteve no cerne da criação de organização.
“A meta é garantir um nível constante de diálogo, debate e busca de soluções pacíficas e negociadas para conflitos internacionais. De acordo com a organização existem pelo menos 30 situações de conflito”, assegurou.