O governo moçambicano anunciou esta semana, em Maputo, que o Gabinete de Informação Financeira (GIFIM) registou em 2021 mais de 2.300 comunicações de operações suspeitas de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, menos 34% do que em 2020.
Em conferência de imprensa, o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze, revelou que as operações suspeitas detectadas pelas instituições financeiras moçambicanas, em 2021, envolveram valores superiores a 35 mil milhões de meticais (538 milhões de euros) contra 42 mil milhões de meticais (646,7 milhões de euros) em 2020.
Dados anuais relatados pelo GIFIM ao Conselho de Ministros, que posteriormente deverão ser analisados pela Assembleia da República, apontam que, em 2021, as transacções suspeitas reduziram, pois, no ano anterior, o gabinete recebeu das instituições financeiras 3.3 mil comunicações.
O Gabinete de Informação Financeira, entidade do Estado criada em 2007, visa contribuir para protecção da integridade do sistema financeiro nacional, através do rastreio das transacções financeiras suspeitas de consubstanciar actos de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.
*Com Lusa