Um projecto de Internet da multinacional Spacex foi autorizado a operar no país do índico africano, Moçambique. Chama-se Starlink e já recebeu uma licença de operação das ‘mãos’ do Instituto Nacional de Comunicações do país, o INCM.
Assim, e com a atribuição da licença, a Starlink, do mesmo grupo da Spacex, deve trabalhar para a melhoria dos serviços de comunicação digital do país, como a melhoria do serviço de banda larga e afins.
Do lado do governo, já houve reacções positivas. Através de uma nota, o INCM considera que a atribuição desta licença vai trazer enormes benefícios ao ecossistema das tecnologias de informação e comunicação em Moçambique.
Para a autoridade reguladora, a entrada da Starlink, cuja licença será oficialmente entregue em cerimónia simbólica esta Quarta-feira, 23, em Maputo, vai reforçar a expansão da banda larga em Moçambique, bem como melhorar a conectividade.
“O serviço de transmissão de dados a ser prestado pela Starlink vai complementar os outros disponíveis no mercado, sem, contudo, substituir as tecnologias já existentes”, acrescenta a nota do INCM.
Como parte da sua estratégia de operação, a Starlink pretende criar uma constelação de satélites para fornecer serviços de Internet de banda larga e cobertura global a baixo custo.
A 4 Fevereiro, a SpaceX enviou para o espaço um novo grupo de 49 satélites da sua rede Starlink, que se juntaram a uma “constelação” de 2.000 satélites de Internet de banda larga, construídos pela empresa privada e colocados em órbita.