O Governo moçambicano aprovou recentemente os termos e condições do contrato de concessão da Central Térmica de Nacala, com valor de investimento global estimado em 400 milhões de dólares, sendo que a primeira fase do projecto poderá consumir cerca de 90 milhões de dólares.
A nova Central terá a capacidade máxima de 250 megawatts (MW), de electricidade e, além de alimentar a rede pública, deverá produzir também para a exportação, segundo informações divulgadas pelo Conselho de Ministros de Moçambique, num comunicado.
O documento refere que a construção da primeira fase do projecto levará 16 meses, a contar da data de arranque que ainda está por se anunciar.
A central, um investimento da empresa GL Energy, faz parte de um pacote de projectos apresentados desde 2017 para tirar partido da quota doméstica de gás natural da bacia do Rovuma.
Actualmente, Moçambique tem de importar outros combustíveis para alimentar uma central térmica flutuante de uma empresa privada, ancorada ao largo de Nacala, para assegurar energia fiável no sistema da região Norte, além de também fornecer energia à República da Zâmbia.
O gás deverá começar a ser explorado e canalizado para terra a partir das jazidas sob o mar, ao largo de Cabo Delgado, nos próximos anos, mas a primeira fase da central da GL em Nacala deverá começar a funcionar ainda antes de Março do próximo ano.
Informações consultadas pela FORBES dão conta que o projecto será implementado em três fazes, sendo que na primeira será construída uma central de 50 MW, na segunda se irá adicionar mais 65 MW e na terceira outros 135 MW, o que prefará um total de 250 MW. Entretanto, as fases dois e três só arrancarão depois da disponibilização de gás da bacia de Rovuma.