Em Agosto de 2014 caía em Portugal o Banco Espírito Santo, e com ele iria por arrasto a divisão nacional erguida por Ricardo Salgado e parceiros angolanos. O Banco Nacional de Angola seguraria o BESA e o capital da Sonangol trouxe uma segunda vida, já enquanto Banco Económico.
Para liderar a nova instituição foi chamado um executivo habituado à banca na Índia, seu país natal, e no Reino Unido. A governança de matriz britânica entrou na instituição. Exemplo disso, não teve repetição a espera de hora e meia que Sanjay Bhasin enfrentou logo no seu primeiro comité executivo.
Se consigo trabalhar na Índia consigo trabalhar em qualquer parte do mundo”, garante Sanjay Bhasin, líder do Banco Económico.
Presidente-executivo e, em simultâneo, vice-presidente do conselho de administração, o líder do oitavo banco mais antigo de Angola tornou-se presença por todo o edifício sede do Banco Económico. Foi lá que recebeu a FORBES para uma conversa em que abriu o cofre dos segredos da sua gestão. E esta não tem como não merecer a satisfação da Sonangol e da Lekron Capital, detentores de quase três quartos do capital do Banco Económico: em 2017 já terá ocorrido a inversão do destino que se temia há quatro anos.