A Marina de Vilamoura foi considerada a melhor marina internacional pela The Yacht Harbour Association. Uma distinção a um emblemático porto de recreio que manteve o seu cachet com o passar dos anos. Celebra 43 anos em 2017 e continua a ser a peça central de um empreendimento que marcou (e marca) a região mais a sul de Portugal Continental. É nela que atracam, todos os meses, centenas de embarcações, desde o iate mais luxuoso ao discreto veleiro.
Ao contrário de muitas outras marinas criadas em diversas cidades do Algarve, esta continua a ser a mais conhecida e frequentada. À sua volta criou-se um ecossistema de 105 lojas, bares e restaurantes e dezenas de empreendimentos hoteleiros e imobiliários que empregam perto de 1500 pessoas. E, mesmo passados tantos anos da sua construção, mantém o seu charme. “A Marina de Vilamoura dá vida a todo o empreendimento”, resume Isolete Correia, directora do porto de recreio, à FORBES.
Apesar de a empresa que gere a Marina de Vilamoura – parte da Vilamoura World, empresa detida pelo fundo norte-americano Lone Star – ter como foco principal a gestão de serviços náuticos, como o aluguer dos postos de amarração e a manutenção de embarcações, não perdem de vista a importância da envolvente. Esta é uma infra-estrutura que traz vida não só ao empreendimento de Vilamoura, mas a todo o concelho de Loulé, segundo o presidente do município, Vítor Aleixo: “Imaginar Vilamoura sem a Marina é difícil de conceber. Seria um destino turístico amputado”, considera o edil à FORBES.
São mais de uma centena os comércios em torno da Marina. Estes “vivem, em grande parte, do cliente que aqui está com embarcações”, sublinha Isolete. Mas não será apenas o marinheiro eventual a “alimentar” as lojas e restaurantes em redor. O presidente da Câmara do concelho estima que a afluência a esta infra-estrutura esteja na ordem das 300 mil pessoas nos meses estivais, para onde convergem inevitavelmente à procura de lazer e diversão. “É todo um mundo centrado na Marina”, acrescenta Isolete.
Um mundo que deverá crescer, já que os novos proprietários pretendem investir até mil milhões de euros em novos empreendimentos imobiliários nesta zona. Até lá, a concessionária da Marina vai apostando em novos projectos, como o Centro de Alto Rendimento para Vela, inaugurado em Fevereiro.