O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, fez um balanço positivo da sua visita de dois dias a Luanda (Angola), sustentando que “era importante” pelos encontros com outros chefes de Estado e para ouvir os empresários portugueses em Angola.
“Esta viagem era importante”, respondeu Marcelo Rebelo de Sousa, quando questionado pelos jornalistas sobre a viagem de dois dias que fez à capital angolana, para participar na Bienal de Luanda 2021 – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz.
A visita possibilitou o encontro com o Presidente, João Lourenço, e o futuro presidente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Carlos Vila Nova, assim como o presidente da União Africana, Félix Tshisekedi, que é também o Presidente da República Democrática do Congo (RD Congo), entre outras individualidades.
O final da visita foi reservado também para um encontro com empresários portugueses em Angola. ““Foram apanhados nesta pandemia […]. Querem, por um lado, dizer o que estão a viver, neste momento em Angola, por outro lado, saber um bocadinho qual é a perspectiva em Portugal”, referiu Marcelo.
A visita do estadista português à Luanda, também incluiu um encontro com o arcebispo emérito de Luanda, Alexandre do Nascimento, ao início da tarde de Domingo, que ocorreu à porta fechada. Ainda durante os dois dias, Marcelo Rebelo de Sousa visitou o Centro de Vacinação Paz Flor, em Luanda, à Livraria Kiela, do escritor angolano Ondjaki, e à exposição “BOANDA – Cruzamentos artísticos entre Portugal e Angola 2020/2021, no Centro Cultural Português.
O regresso do Presidente português à Angola já está nos seus planos, faltando apenas Marcelo Rebelo de Sousa definir se antes ou se depois das eleições presidenciais, previstas para Agosto de 2022 naquele país lusófono africano.
Na cerimónia de abertura da Bienal de Luanda participaram entre outras personalidades, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, o diretor-geral adjunto da UNESCO, Xing Qu, bem como o embaixador de Boa Vontade do mesmo organismo [UNESCO] para a Paz e Reconciliação, o actor norte-americano Forest Whitaker.
Fonte: Lusa
