Em alusão ao dia internacional do jazz, a assinalar-se a 30 de Abril, a Alliance Française de Luanda, em parceria com a Bienal de Luanda e a UNESCO, promoverá uma série de actividades, entre as quais um ciclo de cinema e uma exposição.
Os eventos estarão enquadrados na exposição “Rumba Conexão”, a decorrer do dia 23 de Abril a 8 de Maio, no Palácio de Ferro, em Luanda, às Quartas, Quintas, Sextas-feiras e Sábados, no Palácio de Ferro.
O primeiro filme, intitulado “Tonton Manu”, será uma homenagem ao ícone do jazz em África, Manu Dibango, falecido a 24 de Março de 2020, vítima do novo coronavírus. Impulsionado por uma diversidade de intercâmbios e pelas convicções de personalidades, o documentário, “sensível e modesto”, é salpicado de momentos de graça musical onde o Manu traz momentos de pura emoção com o seu saxofone, de acordo com um comunicado enviado à FORBES.
Já o segundo, com o título “Staff Benda Bilili”, trará um foco sobre o estilo musical Rumba Congolesa, que se tornou património imaterial da humanidade. A amostra retratará os grandes nomes de músicos que fizeram a história da Rumba Congolesa, estilo tocado e ouvido principalmente nos dois Congos, no Gabão, Camarões e em Angola.
“Hoje, a Rumba tornou-se uma verdadeira identidade cultural, construída em torno dos grandes nomes da sua história, muitas vezes cantores, mas também músicos e compositores”, lê-se no documento.
A exposição homenageará dos “pioneiros” Grand Kallé, Franklin Boukaka, Rochereau Tabouley, Franco Luambo, Sam Mangwana, Youlou Mabiala, aos modernos Papa Wemba, Koffi Olomidé, Ferré Gola, Fally Ipupa, bem como instrumentalistas como o Dr. Nico Kassanda, Pepe Felly Manuaku ou Souzi Kasseya, que deram a esta identidade musical toda a sua glória.