A taxa de ocupação hoteleira em Macau foi de 38,4% no ano passado, observando-se uma redução de 11,7 pontos percentuais (pp) quando comparado ao mesmo período de 2021, segundo dados divulgados na última Terça-feira, 31 de Janeiro.
Dados oficiais que remontam a 1997, dão conta que o pior ano para os hotéis do território foi 2020, no início da pandemia da Covid-19, com uma taxa de ocupação de 28,6%, devido à proibição que durante vários meses a China impôs a região.
Macau registou no ano passado 5,11 milhões de hóspedes, ou seja, menos 22,8% em termos anuais, nos cerca de 37 mil quartos disponíveis nos 123 hotéis, indicou, em comunicado, a Direção dos Serviços de Estatística e Censos.
Em Dezembro de 2022, a taxa de ocupação hoteleira na região administrativa especial chinesa fixou-se em 42,8%, menos 12 pp do que no mesmo mês de 2021, enquanto o número de hóspedes caiu 29,8% para 457 mil. Por outro lado, o número de visitantes baixou drasticamente no território desde o início da pandemia da Covid-19.
Macau, que à semelhança do interior da China seguia a política ‘zero covid’, apostando em testagens em massa, confinamentos de zonas de risco e quarentenas, anunciou em Dezembro o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção, após quase três anos de rigorosas restrições.
Com o alívio das medidas de prevenção contra a Covid-19, a cidade registou 451 mil visitantes durante a semana do Ano Novo Lunar, quase o triplo de 2022, avançou, há dias, a Direção dos Serviços de Turismo.
As autoridades salientaram ainda, em comunicado, que no referido período a média da taxa de ocupação hoteleira foi de 85,7%, com um pico no terceiro dia do Ano Novo Lunar (24 de janeiro), de 92,1%. A DSEC revelou que no último mês de 2022 o número de visitantes que participaram em excursões organizadas foi de 6.100, mais do dobro face ao mês homólogo de 2021, mas muito longe do valor de 543.000 registado em Dezembro de 2019.
*Luzia dos Santos