Os lucros do BIM Moçambique, do grupo português BCP, aumentaram 8,2% em 2023, face ao ano anterior, para 7.211 milhões de meticais (105,3 milhões de euros), segundo o relatório e contas.
O Millennium BIM (Banco Internacional de Moçambique), um dos três maiores do país, tinha apresentado lucros de 6.613 milhões de meticais (96,6 milhões de euros) no exercício de 2022 e fechou o ano passado com 2.574 trabalhadores (+2,8%), mais de 1,9 milhões de clientes (quase mais de 100 mil num ano) e 195 balcões.
“Pese embora o cenário desafiador, o Millennium BIM mantém-se sólido e resiliente, sustentado por boa governação, gestão sã e prudente do risco e rigor no cumprimento dos normativos regulamentares”, lê-se na mensagem do conselho de administração no relatório e contas de 2023.
O banco aprovou uma proposta da administração para distribuir 82,5% dos lucros de 2023 em dividendos aos accionistas, liderados pelo BCP, equivalente a quase 5.949 milhões de meticais (86,9 milhões de euros), aplicando o restante em reservas.
O Millennium BIM, diz a Lusa, fechou o ano com um ativo total que caiu 0,66%, para 190.385 milhões de meticais (2.781 milhões de euros), enquanto o crédito líquido a clientes subiu 3,29%, para 44.208 milhões de meticais (645,7 milhões de euros), os recursos dos clientes (depósitos) recuaram 3,76%, para 146.447 milhões de meticais (2.139 milhões de euros), e o capital próprio subiu 6,83%, para 36.885 milhões de meticais (538,8 milhões de euros).
Do crédito total concedido pelo Millennium BIM, no final de 2023 pouco mais de 3% estava em situação de incumprimento, contra os 7,85% em 2022.