A empresa tecnológica chinesa Xiaomi registou um lucro líquido de 17,475 mil milhões de yuans (cerca de 2.238 milhões de euros), um valor sete vezes superior ao do ano anterior.
Na declaração de resultados que apresentou na Terça-feira à Bolsa de Hong Kong, onde está cotada, a empresa demonstra que o seu volume de negócios caiu 3,2% em 2023, para cerca de 270,97 mil milhões de yuans (31,95 mil milhões de euros).
Em 2022, a Xiaomi registou um declínio significativo (-87%) nos lucros devido à queda na venda de ‘smartphones’, consequência da menor procura do mercado no contexto da pandemia de covid-19.
“Ao longo de 2023, executámos diligentemente a nossa estratégia operacional chave de dupla ‘ênfase na escala e na rentabilidade'”, afirmou a empresa em comunicado, sublinhando que o seu lucro líquido subiu 126,3%, excluindo os gasto, com o desenvolvimento do seu primeiro veículo eléctrico, que será lançado oficialmente no final deste mês.
Por enquanto, a divisão de ‘smartphones’ continua a ser a mais lucrativa da empresa, com 58,1% das receitas, embora estas tenham caído 5,8% em relação ao ano anterior, já a divisão da “internet das coisas e produtos de estilo de vida” – televisores inteligentes, computadores portáteis e eletrodomésticos – e “serviços de internet” aumentaram 0,4 % e 6,3 %, respectivamente.
Em concreto, diz a Lusa, a Xiaomi vendeu menos 3,3% de smartphones em 2023, passando de 150,5 milhões de unidades em 2022 para 145,6 milhões em 2023, no contexto de uma queda que a empresa de consultoria Canalys estima em 4,3 % no mercado destes produtos a nível global.