A província angolana de Luanda concentra o maior número de agentes bancários e pontos de acesso, com uma representatividade de 159 2490, seguindo-se as províncias do Huambo e Benguela.
A informação foi avançada esta Quinta-feira, em Lunada, pelo director de departamento de regulação e organização do sector financeiro do Banco Nacional de Angola (BNA), Cândido Pina, durante a apresentação do “enquadramento e balanço do cumprimento dos Avisos 4/22 e 18/22”.
“Por sua vez, Malanje, Moxico e Huíla são as províncias com o menor número de agentes bancários, ao passo que Cuando Cubango, Cunene e Lunda Sul concentram níveis mais baixos de pontos de acesso”, sublinhou Caindo Pinta, que falava durante a conferência sobre a “Expansão dos Serviços Financeiros”.
Quanto à distribuição de caixas automáticos, continuou o responsável, verificou-se um crescimento 11% em 2023 face ao ano de 2022, passado de 3 194 para 3 548.
“O Keve e o Millennium Atlântico foram os bancos com mais caixas automáticos instalados na rede multicaixa, representando um aumento de 109 e 34%, respectivamente. A nível das províncias o destaque recai a Luanda e Benguela, com um aumento de 13 e 19%. Luanda detém uma quota de cerca de 60% na rede de caixas automáticas em todo o país”, disse.
Já o índice de literacia financeira, segundo avançou, cifrou-se em 25%, indicando um nível moderado por parte da população angolana.
A especialista do sector financeiro do Banco Mundial, Veronica Trujillo, apela ao Governo angolano a recolher dados regulares sobre a localização de todos os tipos de pontos de acesso, pelo menos a nível dos municípios, e desenvolver um programa para aumentar progressivamente o número de pontos de acesso.
Nos municípios sem pontos de acesso, Veronica Trujillo defende a criação de incentivos para a instalação de agências bancarias ou caixas automáticos, com padrões mínimos de desempenho, assim como coordenar com as partes interessadas relevantes a resolução de obstáculos que ultrapassaram o sector financeiros (cobertura de telecomunicações ou falta de electricidade