No quadro da sua estratégia de reduzir participações em negócios e presença activa do Estado na axctividade comercial, o Governo angolano integrou as lojas públicas Nosso Super e Poupa Lá no Programa de Privatizações (PROPRIV), expediente administrativo usado para concretizar a meta, de acordo com a Lusa, que diz ter consultado vários diplomas oficiais.
A estratégia do programa prevê que, após integração ao PROPRIV, as lojas passaram por um processo de concurso para a cessão do direito de exploração e gestão. O decreto presidencial relativo ao aditamento do PROPRIV aponta 2021 como data prevista para o lançamento do concurso público das duas redes de lojas edificadas com fundos públicos, que estavam sob gestão privada.
Em outro despacho presidencial, João Lourenço diz que estas lojas foram desenvolvidas pelo Executivo “no âmbito do Programa de Reestruturação do Sistema e Logística e de Distribuição de Produtos Essenciais à população” que foi concebido com “o objetivo de modernizar a rede comercial e criar novas oportunidades de negócios”.
No despacho, o Presidente angolano delega o ministro da Indústria e Comércio competências para aprovar as peças do concurso e nomear uma comissão de negociação que deverá incluir “representantes dos departamentos ministeriais responsáveis pelos sectores de actividade em que cada activo e empresa se inserem”.
Os supermercados públicos estava a ser geridos pelo grupo Zahara, detentor dos hipermercados Kero, também em fase de cessão da gestão.