O Governo de Moçambique admitiu há dias, em Maputo, que as empresas públicas Linhas Áreas de Moçambique (LAM) e a de Telefonia Tmcel necessitam de uma restruturação para entrarem na via da sustentabilidade.
Traçando o panorama das duas companhias estratégicas, durante uma reunião com a directora do Banco Mundial para Moçambique, Idah Z. Pswarayi-Riddihough, o ministro da Economia e Finanças de Mocambique, Max Tonela, não avançou os pormenores sobre o tipo de intervenção que se ponderá empreender, mas ressaltou que o Governo tem estado a discutir o caso da restruturação da LAM e da Tmecel.
As mudanças nas duas empresas, prosseguiu o ministro, citado pela Lusa, são parte de uma restruturação de toda a carteira de participações que o Estado moçambicano detém em várias empresas, visando o saneamento financeiro das que enfrentam dificuldades.
A transportadora estatal moçambicana tem enfrentado nos últimos anos problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos. Já a Tmcel, se debate com problemas de tesouraria provocados pela perda de peso no mercado da telefonia móvel, ao ponto de não estar a pagar salários aos trabalhadores há mais de dois meses.
A situação insustentável no sector de telefonia controlado pelo Estado levou à fusão da antiga Mcel, que operava no serviço móvel, com a TDM, que actuava no fixo, resultando numa nova companhia, a Tmcel.




