O Governo do Japão doou cerca de 450 mil dólares ao o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), no âmbito de um programa de emergência para apoiar as autoridades angolanas na sua resposta à pandemia da Covid-19, concretamente na organização da cadeia de frio, armazenamento e transporte de vacinas no país.
Actualmente, o Governo angolano está empenhado em vacinar contra a Covid-19 os grupos populacionais tidos como prioritários – constituído por pessoas com comorbilidades e idade avançada, pessoal da saúde, professores e forças de defesa e segurança – e cobrir cerca de 52% dos 22 milhões de pessoas elegíveis à vacinação até ao final do ano.
O UNICEF tem apoiado a parte logística do Plano Nacional de Vacinação e o fortalecimento do sistema de camaras de refrigeração, para garantir que o país possa armazenar e distribuir com segurança as vacinas contra a Covid-19, além de outras de rotina.
Com essa contribuição do Governo do Japão, o UNICEF trabalhará em estreita colaboração com o Ministério da Saúde para o fortalecimento do sistema de gestão de camaras de refrigeração e garantir que estejam prontos para receber, armazenar e distribuir a vacina da Covid-19.
Numa nota da embaixada do Japão em Angola, enviada à FORBES, o Fundo das Nações Unidas para a Infância afirma que a introdução de mais doses de vacinas contra a Covid-19 terá um impacto significativo na cadeia de abastecimento de vacinas e na capacidade de armazenamento em camaras de refrigeração.
Por outro lado, o Governo do Japão adiantou ainda que concedeu também a assistência de emergência de aproximadamente 39 milhões de dólares aos 31 países da América Latina, Caribe e África que sofrem do impacto do novo Corona Vírus.
“Actualmente, assegurar o acesso equitativo global dos países em desenvolvimento e acelerar a vacinação com vista a alcançar a meta de contenção da Covid-19, é um desafio comum para a comunidade internacional”, lê -se no documento.
O Japão tem estado a contribuir para formular as instalações da Covax, um mecanismo resultante de uma iniciativa da OMS para a facilitar a aquisição das vacinas por parte dos países mais pobres, tendo contribuído já até ao momento com 200 milhões de dólares no total.