O director de operação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Manuel Clarote Lapão, disse há dias, que a estratégia de interoperabilidade na governança pública vai acelerar a transição digital e produzir um impacto económico e social, através de ganhos de eficiência nos diferentes serviços envolvidos na organização.
Manuel Clarote Lapão que falava durante a abertura da 2ª Reunião Interministerial da Governação Electrónica, em representação do secretário executivo da CPLP, realçou que a governação electrónica deve ser encarada como um elemento fundamental da reforma do Estado.
Por outro lado, lembrou dos desafios da governação electrónica, no quadro da implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e os seus 17 Objectivos, em relação à inclusão digital, pois, tal como se preconiza nessa Agenda, ninguém deve ser deixado para trás.
De acordo com o director de cooperação da CPLP, é muito importante que a governação electrónica, enquanto ferramenta de prestação de serviços e soluções aos cidadãos, prime pela transparência para que possa, de facto, constituir um instrumento que gere confiança e credibilidade.
Por estas razões, disse Manuel Clarote Lapão, CPLP deve ser defensora de que a promoção desta transição digital deve ser inclusiva, numa lógica de combate à exclusão digital, para que os seus benefícios se estendam a todos, de forma que, também no ciberespaço, ninguém fique para trás.
A governação electrónica, explicou, é hoje fundamental para o aumento da eficiência e economia para governos e empresas, desburocratizando e simplificando processos, para uma maior transparência na gestão da coisa pública e para o incremento da participação dos cidadãos na vida política.
“O uso adequado de tecnologias de informação e comunicação no sector público e no modelo de governação terá como benefício directo a modernização do sector público e a criação de oportunidades para tornar os sistemas de governação cada vez mais transparentes e prestadores de contas”, concluiu.
O responsável lembrou ainda dos desafios da governação electrónica, no quadro da implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e os seus 17 Objectivos, com realce na inclusão digital, que estabelece na sua agenda, que ninguém deve ser deixado para trás.