O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Angola registou uma variação de 2%, entre Dezembro de 2021 e Janeiro de 2022, reflectindo assim uma desaceleração de 0,10 pontos percentuais (pp) no curso dos preços na economia do país, indicam dados recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) do país, tornados público no website da instituição.
Se entre um mês e outro houve desaceleração, o mesmo não sucede quando se analisa no período homólogo. Ou seja, de Janeiro 2021 a Janeiro 2022, registou-se uma aceleração na variação de 3,25 pontos percentuais.
No geral, foram as classes das “Bebidas alcoólicas e tabaco”, com uma variação de 2,33%, “Alimentação e bebidas não alcoólicas” (2,29%), “Saúde” (2,15%) e “Vestuário e Calçados”, com 2,14%, que registaram maior aumento de preços no período de Dezembro de 2021 a Janeiro de 2022, conforme a Folha Rápida do INE, consultada pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.
Do lado das variações por geografia, o INE dá ainda conta de que Malanje foi a província em que os preços mais se alteraram no período, com o índice a ‘bater’ nos 2,30%, em Janeiro.
Também em Malanje, as variações de preços ocorreram nas classes de “Alimentação e bebidas não alcoólicas”, com 1,54%, “Bebidas alcoólicas e tabaco” (0,13%), enquanto a classe “Transporte” teve 0,12 % e “Mobiliário, equipamento doméstico e manutenção”, com 0,11%.
Segue-se a província da Huíla, que, no período, viu os preços aumentarem 2,25%, ao passo que a província do Namibe teve uma variação de 2,24% e Lunda Sul ficou nos 2,18%.
Por outro lado, durante o mês de Janeiro, as províncias que registaram menor variação nos preços foram as do Bengo (1,75%), Huambo (1,76%), Moxico (1,80%) e Cunene (1,84%).
No caso da província de Luanda, o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) registou uma variação de 2,02% de Dezembro de 2021 a Janeiro de 2022, observando-se, de igual modo, uma desaceleração de 0,18 pontos percentuais.