A Índia foi o país que mais comprou a Moçambique no primeiro trimestre, mas a lista dos principais destinos de exportações moçambicanas como carvão mineral e gás, integra ainda, além da África do Sul, o Reino Unido e a Croácia.
Um relatório estatístico do Banco de Moçambique sobre a balança de pagamentos de Janeiro a Março, consultado pela Lusa, detalha que 17% de todas as exportações moçambicanas, equivalente a 288,8 milhões de dólares, tiveram a Índia como destino, nomeadamente de carvão mineral, castanha de caju e legumes.
Seguiu-se a África do Sul, com um peso de 15,1%, ou 256,6 milhões de dólares, “apresentando-se como o principal consumidor de gás natural”, além de importar de Moçambique energia eléctrica, carvão, banana e perucas.
Ainda o Reino Unido, com um peso de 8,1%, que rendeu receitas de 137,4 milhões de dólares, essencialmente na compra de alumínio bruto, gás natural e fios de alumínio, e depois a Croácia, com uma porção de 6,9% do total e 117,5 milhões de dólares de compras de gás natural, carvão e tabaco.
A lista fecha com a China, que comprou 6,5% do total das exportações moçambicanas, 110,2 milhões de dólares essencialmente areias pesadas, areias naturais, grafite, sementes e frutos oleaginosos, e a Itália, com 4,9% e receitas de 83,9 milhões de dólares com alumínio, gás natural, areias pesadas, açúcares de cana e beterraba.
Só estes seis países representam praticamente mil milhões de dólares nas exportações de Moçambique no primeiro trimestre de 2023, que totalizaram, globalmente, naquele período, 1.699 milhões de dólares.