O Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, em parceria com a AME Trade, realiza em Novembro deste ano a IIª edição do “Angola Mining Conference & Exhibition”, com o objectivo de atrair parceiros de exploração e promover projectos de abastecimento mineral.
Segundo uma nota enviada à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, o evento terá como tema principal “Desenvolver o potencial de recursos minerais de Angola para fornecer minerais críticos para uma transição global de energia limpa”.
No evento serão discutidos temas relacionados com “uma nova era no sector mineiro angolano: quadro regulamentar, visão e planos”, “oportunidades para os minerais de transição energética em Angola”, “estatísticas e atualizações das principais empresas mineiras em Angola” e “mulheres na mineração promovendo inclusão e diversidade”. A “adição de valor do sector de mineração e processamento mineral”, bem como as “parcerias e investimentos em infra-estruturas minerais” são outros assuntos reservados para o AMC 2023”, lê-se no documento.
De acordo com a organização, Angola possui um portfólio diversificado de recursos minerais e está idealmente posicionada para beneficiar da produção de minerais críticos.
“Na próxima meia década, Angola tenciona iniciar a produção de neodímio e praseodímio, que são utilizados no fabrico de baterias para carros eléctricos, bem como de cobre e nióbio. Angola possui 36 dos 51 minerais mais críticos do mundo, incluindo crómio, cobalto, grafite, chumbo, lítio e níquel”, refere a organização do AMC 2023 na nota.
Vão participar do certame empresas de diversos sectores, entre elas o Standard Bank, BAUER Angola LDA, Aggreko, Movicortes Angola, Lucapa, Minbos Resources, Pensana Metals, Sodiam, Fátima Freitas & Associados, Ernst and Young, Catoca, Endiama, UTE IGME, LNEG, Maxam e Vieira de Almeida.
A primeira contou com 600 participantes, 80 oradores e mais de 350 delegados de 25 países.