O Instituto de Desenvolvimento Industrial e Inovação Tecnológica de Angola (IDIA) vai ser o principal responsável pelo conjunto de acções rumo ao desenvolvimento da agro-indústria angolana, como indica o Plano de Desenvolvimento da Indústria e Comércio 2023-2027 a que FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso.
O projecto conta com um badget de 3,1 biliões de kwanzas no total, cerca de 3,6 mil milhões de dólares, foca na autossuficiência alimentar, valorização dos recursos endógenos, maior participação da indústria e do comércio na criação de riqueza, maior equilíbrio territorial.
Um movimento que visa “a menor dependência de importações em ecossistemas industriais e comerciais estratégicos, bem como crescimento das exportações de maior valor acrescentado”, lê-se. O que não deixa de ser relevante já que a inflação continua a avançar num ritmo galopante e muito influenciada pelos alimentos.
O foco deste programa é a maior produção da indústria transformadora, orientada para a substituição das importações e para o aumento das exportações de maior valor acrescentado, sendo que conforme o documento, a estratégia assenta nos já conhecidos Planagrão, Planapecuária e Planapesca.
Assim, com a implementação do projecto, o Governo espera menor importação de bens agro-alimentares, maior incorporação nacional nas cadeias de valor de bens alimentares, bem como o aumento das exportações de produtos agro-alimentares.
