O Hidrogénio Verde pode ser a chave para a diversificação económica de Angola, oferecendo uma solução promissora para um futuro mais sustentável, assegurou o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET), Diamantino Azevedo.
O governante falava esta semana durante 2º Simpósio do Gabinete Alemão-Angolano de Hidrogénio – H2 diplo, para promover ainda mais a cooperação alemã e angolana no domínio das energias renováveis e da produção de hidrogénio verde.
“A transição para uma economia de baixo carbono é uma prioridade global, e Angola não pode ficar indiferente!”, reiterou.
Diamantino Azevedo fez saber que Angola tem um programa próprio onde tem estado a trabalhar com afinco para atingir as metas de descarbonização, da redução da emissão de gás estufa.
“Com esta complementaridade por parte da embaixada alemã, podemos juntos trocar experiências e ver como podemos cada vez mais melhorar este processo”, disse.
Por sua vez, o secretário do Estado para a Energia, Arlindo Manuel Carlos, destacou a importância das parcerias público-privadas e das políticas de apoio, dada a necessidade de explorar soluções de baixo carbono e evitar energias com emissões elevadas com as empresas de serviços públicos e os representantes do sector do petróleo e do gás, que também foram convidadas a apresentar a sua estratégia para reduzir a sua pegada de carbono.
Já o delegado da delegação da Economia Alemã em Angola e chefe do Gabinete Alemão Angolano de Hidrogénio – H2 diplo, Vandré Spellmeier, afirmou ser importante para empresas que querem de facto investir em tecnologias novas, como por exemplo, na produção de fertilizantes verdes e sustentáveis sem impacto de carbono, ou mesmo na indústria de produção de ferro, que pode ser descarbonizado pela utilização do hidrogénio verde.
O 2º Simpósio do Gabinete Alemão-Angolano de Hidrogénio – H2 diplo foi realizado pelo Gabinete Alemão-Angolano de Hidrogénio (H2-diplo), a Associação Angolana de Energias Renováveis (ASAER), em cooperação com a Embaixada da Alemanha e o Governo angolano.
O certame visou explorar o potencial transformador do hidrogénio verde como vector de energia limpa e promover a colaboração, a partilha de informações e soluções inovadoras para impulsionar a transição para uma economia sustentável e de baixo carbono em Angola.