Guiné Equtorial deve melhorar ambiente de negócios distorcido – FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou este Domingo, 15, que a Guiné Equatorial deverá continuar em recessão nos próximos anos, destacando a descida da produção petrolífera, a economia pouco dinâmica e um ambiente de negócios distorcido. "Nos próximos anos as nossas projecções apontam para uma manutenção da recessão da economia devido à diminuição contínua da…
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Fundo Monetário Internacional prevê o mais recente Estado a aderir a CPLP, deverá continuar em recessão nos próximos anos, destacando a descida da produção petrolífera.
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou este Domingo, 15, que a Guiné Equatorial deverá continuar em recessão nos próximos anos, destacando a descida da produção petrolífera, a economia pouco dinâmica e um ambiente de negócios distorcido.

“Nos próximos anos as nossas projecções apontam para uma manutenção da recessão da economia devido à diminuição contínua da produção petrolífera e a uma economia pouco dinâmica nos sectores não relacionados com os hidrocarbonetos e travada por um ambiente de negócios distorcido e por um fraco capital humano”, disse o economista Thibault Lamaire.

O economista do departamento africano e um dos autores do relatório sobre as “Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsaariana falava à Lusa, à margem dos Encontros Anuais do FMI e do Banco Mundial, que decorreram entre 09 e 15 deste mês em Marraquexe, Marrocos.

Para Thibault Lamaire, a Guiné Equatorial, o mais recente país a aderir à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), deve assentar a sua política orçamental no saldo primário não relacionado com os hidrocarbonetos e no reforço da arrecadação de receitas não provenientes dos hidrocarbonetos e na redução das despesas não prioritárias.

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