O ministro das Relações Exteriores equato-guineense, Simeón Esono Angue, apelou há dias aos empresários portugueses e do resto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para investirem no país, ajudando-o a diminuir a dependência do petróleo.
“O Governo da Guiné Equatorial concebeu um programa de desenvolvimento e de construção até 2035. Estamos abertos para que venham investimentos portugueses e brasileiros, de todo o mundo, para a sua efetivação”, afirmou Simeón Esono Angue, em São Tomé.
Com 1,3 milhões de habitantes, a Guiné Equatorial é um dos principais produtores de petróleo de África, tem o maior rendimento per capita do continente, mas o Estado vive somente das receitas do sector, pelo que tem em curso um programa, denominado “Horizonte 2035”, que visa a diversificação da economia.
“No meu discurso, falei que a Guiné Equatorial está a trabalhar para a diversificação económica do país. Estamos abertos para receber empresários portugueses, brasileiros, são tomenses, de todo o mundo, para atingirmos os nossos objectivos de desenvolvimento”, acrescentou o governante em entrevista à Lusa, salientando que o seu país está também preocupado com a pirataria no Golfo da Guiné, que afecta as rotas marítimas mercantes.
Portugal e agora o Brasil têm navios empenhados na vigilância dessas águas, com operações a partir de São Tomé e Príncipe.