As fronteiras terrestres e marítimas da Guiné Equatorial vão estar fechadas a partir de 31 de Outubro e assim se vão manter até depois das eleições de 20 de Novembro, segundo um comunicado publicado na rede social Facebook pela assessoria de imprensa do vice-presidente da República, Nguema Obiang Mangue.
No documento citado pela Lusa, o filho do actual Presidente do país informa que instruiu as Forças Armadas para proteger as zonas fronteiriças para impedir a infiltração de “grupos violentos” para com o objectivo de “boicotar” as eleições de 20 de Novembro.
“Para garantir o bom desenrolar das eleições, as Forças Armadas da Guiné Equatorial deverão exercer vigilância extrema nas fronteiras e barreiras terrestres e marítimas”, orientou Nguema Obiang Mangue, durante uma reunião com altos comandos militares.
As fronteiras serão reabertas após os confrontos eleitorais. Esta decisão é tomada, segundo Nguema Obiang Mangue, para garantir a segurança de todos os candidatos até ao dia da votação.
O Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que governa o país desde 1979, vai candidatar-se pelo Partido Democrático da Guiné Equatorial a um novo mandato nas eleições presidenciais antecipadas de 20 Novembro e terá apenas dois opositores.