A Guiné-Bissau está a preparar um plano de contingência para lidar com eventuais casos de varíola dos macacos (mpox), que actualmente não tem capacidade para diagnosticar, anunciou nesta Quarta-feira, secretário do Centro Operacional de Emergência em Saúde, Plácido Cardoso.
De acordo com o este responsável médico, na Terça-feira, ocorreu a primeira reunião para a definição do plano de contingência e nos próximos dias o Governo, através do Ministério da Saúde Pública, fará uma comunicação oficial sobre de que forma o vírus será tratado se chegar ao país.
Plácido Cardoso realçou que as autoridades sanitárias estão a tomar as medidas para reforçar o controlo nas fronteiras do país, onde de momento não há conhecimento de suspeitas de casos, mas avançou que também não é possível fazer testes.
“Neste momento não temos capacidade laboratorial de diagnóstico, mas estamos a trabalhar na aquisição de reagentes”, declarou o médico guineense.
O plano de contingência, entre outros, irá proceder a um diagnóstico da logística existente no país, nomeadamente dos materiais de protecção adquiridos aquando da pandemia da covid-19, assinalou Cardoso, citado pela Lusa.
O secretário do Centro Operacional de Emergência em Saúde observou que o surto deste vírus é um tema que preocupa, mas tranquilizou a população guineense dizendo que o mpox já existiu no passado, nomeadamente em 2022, tendo atingido vários países africanos e europeus.