Uma greve de cinco dias nos setores da Saúde e Educação foi nesta Segunda-feira iniciada na Guiné-Bissau, informou Yoyo João da Silva, coordenador da Frente Social, que engloba quatro sindicatos de profissionais dos dois sectores.
O sindicalista explicou que aquela que é a terceira greve realizada em 2024 “foi efectivada” porque a Frente Social não voltou a sentar-se à mesa das negociações com o Governo, como estava previsto que acontecesse no dia 11.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, reuniu-se com a direcção da Frente Social em Abril e propôs que parassem com as greves nos sectores da saúde e educação com a indicação de que o Governo iria sentar-se à mesa das negociações com os responsáveis dos sindicatos.
Yoyo João da Silva hoje que não foram convocados e que a única reunião que teve lugar “ficou inconclusiva” e era dirigida por responsáveis dos dois ministérios, “mas que não tinham poderes de decisão”.
O sindicalista, citado pela Lusa, observou que a Frente Social “está aberta ao diálogo” e quer evitar que a greve decorra até Sexta-feira.
Como consequência da paralisação, os serviços de urgência do Hospital Nacional Simão Mendes, segundo o seu director, Bubacar Sissé, estão a funcionar hoje com dois médicos que garantem “o serviço mínimo”.