No mundo místico dos unicórnios há quem diga que já valem por dois, apesar de nem eles nem os seus bem-sucedidos investidores o reclamarem. Nuno Sebastião é o líder de uma equipa de mais de 400 pessoas que combate a fraude em alguns dos maiores bancos mundiais e que já factura mais de 70 milhões de euros. Em Las Vegas, à FORBES, um veterano americano das fintech garante que esta empresa coimbrã valerá, muito em breve, mais do que a EDP ou a Galp.
Numa reunião a cinco, Nuno Sebastião aponta o olhar ao gestor que tem à sua direita, um dos homens-fortes da Cognizant, tecnológica que factura 15 mil milhões de euros, supera os 30 mil milhões de euros de capitalização bolsista e emprega mais de 250 mil pessoas. O negócio está no ponto caramelo. A dimensão do cliente justifica a presença do presidente-executivo da Feedzai numa das várias reuniões que marcará presença ao longo do Money2020, em Las Vegas, nos EUA, um evento estrela de empresas tecnológicas da finança – uma espécie de Web Summit, mas focada nas fintech e com vários PIB portugueses acumulados só em valor bolsista dos presentes.
A pressão é alta e há números que impõem respeito até vistos de fora: só para um dos seus clientes norte-americanos, o sistema de triagem de fraude da Feedzai analisa anualmente 3,5 biliões de euros (quase 20 vezes o PIB português) de operações financeiras. A FORBES acompanhou a equipa da Feedzai num périplo decisivo em Las Vegas e conta toda a história na edição de Dezembro, já nas bancas.