O grupo Nabeiro, por meio da Angonabeiro, exportou mil toneladas de café feito em Angola no ano de 2023, conforme os dados avançados pelo director-geral da Angonabeiro Nuno Moínhos, durante a sua participação na primeira Conferência Provincial do Café, que aconteceu na província do Bengo.
Um desempenho que levou a que o responsável classificasse o ano como sendo mesmo o melhor ano em termos de desempenho, como se lê na nota a que à FAL teve acesso.
Durante a sua participação no evento, que foi organizado pelo Governo daquela província, o director-geral da Angonabeiro salientou ainda a missão da empresa de “estimular a produção nacional através da compra de café a grandes fazendas, fazendas médias e a pequenos agricultores”, e de “comprar todo o café que conseguimos encontrar em Angola, nomeadamente nas províncias do Cuanza Sul, Cuanza Norte, Uíge, Bié e Cabinda”, rematou.
O documento indica ainda que a Angonabeiro faz torrefação local com a marca Ginga, na qual, ao misturar os melhores cafés de Angola, assegura “lotes equilibrados e de elevada qualidade”, lê-se.
Neste aspecto, destaque para a maior atenção aos pequenos agricultores. “Privilegiamos a compra de café a pequenos agricultores, e ao longo dos anos juntámos uma rede de intermediários locais com os quais temos relações contratuais formalizadas”, disse, tendo explicado que a estratégia passa por alinhar o preço de compra, as quantidades estimadas e os adiantamentos de valores, que posteriormente são distribuídos aos pequenos produtores de café.
Acresce a isso que a Angonabeiro tem também no mercado os lotes Muxima, Bwe, Lobito e Muata, em formatos que variam entre as 125g e os 1Kg, e mais recentemente as cápsulas Delta Q Ginga com café 100% angolano.