O Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através do Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV), anunciou, há dias, que editou, pela terceira vez, a obra “Chuva Braba”, de Manuel Lopes, a um preço acessível para que os estudantes possam ter em casa.
A edição da obra, de acordo com um comunicado do Governo de Cabo Verde publicado no seu website e consultado pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, enquadra-se dentro dos clássicos da literatura cabo-verdiana.
Na apresentação da edição da obra, cita a nota, o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, afirmou que é fundamental incentivar o respeito pelos “direitos de autor” e fazer com que as escolas não promovam as fotocópias dos livros.
Para além disso, precisou o governante, é preciso que os alunos tenham a ideia de que é essencial para a sua própria formação a leitura integral dos livros e a posse dos mesmos de modo a terem uma pequena biblioteca pessoal também.
“Esta obra é absolutamente incontornável dentro daquilo que é a literatura cabo-verdiana”, assegurou.
Esta terceira edição sob a chancela do Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde acontece numa colaboração entre o MCIC/BNCV e a Imprensa Nacional de Cabo Verde.
Manuel António de Sousa Lopes foi um romancista, poeta e ensaísta cabo-verdiano. Com Baltasar Lopes da Silva e Jorge Barbosa foi fundador da revista Claridade, que contribuiu para o surgimento da literatura cabo-verdiana.
O escritor é também dono de três obras de ficção cabo-verdiana, “Chuva Braba”, de 1956, “O Galo Cantou na Baía”, de 1957 e “Os Flagelados do Vento Leste”, de 1959.