O Governo cabo-verdiano espera celebrar no primeiro trimestre de 2025 um protocolo formal com a família de Cesária Évora, cantora que levou a morna para o mundo, para criação de uma casa museu na ilha de São Vicente.
O espaço deverá funcionar “na última casa onde residiu Cesária Évora”, disse Augusto Veiga, ministro de Cultura cabo-verdiano, a propósito dos cinco anos da proclamação da morna como património da humanidade – que se assinalam em 11 de Dezembro.
“Já tivemos várias reuniões com a representante da família, com o antigo ‘manager’ [agente] e aguardamos que nos apresentem o projecto e seu orçamento”, disse.
Apesar de ainda faltarem aqueles passos, Augusto Veiga disse que já há “um acordo de que se vai avançar para a Casa Museu Cesária Évora. É um processo que não vai ser fácil, porque exige mobilização de meios, mas há vontade total do Governo em materializar este processo”.
A ideia não é nova, “já teve avanços e recuos”, reconheceu o ministro – que assumiu a pasta há quatro meses –, referindo que com diálogo vai ser possível avançar.
No primeiro trimestre, Augusto Veiga conta realizar “a assinatura de um protocolo formal para essa parceria entre o Governo e a família” de Cesária, também conhecida como ‘Cize’.
“Achamos que será um centro importante para promoção da morna”, disse Augusto Veigaº, citado pela Lusa.