O secretário de Estado para as Finanças e Tesouro de Angola, Ottoniel dos Santos, manifestou-se confiante no cumprimento do cronograma do programa de privatizações de empresas e activos do Estado, embora estejam identificados “interna e externamente desafios do ponto de vista económico”.
O governante, que falava à imprensa no final da segunda reunião da Comissão Nacional Interministerial do Programa de Privatizações (PROPRIV), lembrou que a primeira fase do referido programa foi implementada em diversos contextos nacionais e internacionais, destacando o da pandemia da Covid-19.
“Estivemos a implementar o programa de privatizações num contexto severo de pandemia em que não havia possibilidade de haver transação e mobilidade sequer das pessoas e ainda assim o programa foi implementado”, disse Ottoniel dos Santos.
O responsável sublinhou que as oportunidades que estão a ser criadas pelo programa de privatizações “certamente irão interessar” aqueles que são os seus principais destinatários, os investidores.
“Não vemos qualquer tipo de impedimento ou dificuldade para que, num contexto em que nos encontramos, em que não temos estas fortes restrições, embora possamos identificar interna e externamente desafios do ponto de vista económico, às oportunidades que estão a ser criadas”, frisou.
O secretário de Estado para Finanças e Tesouro, citado pela Lusa, realçou que das 73 empresas previstas para segunda fase de privatizações, uma foi já privatizada, tratando-se de uma unidade industrial da Zona Económica Especial Luanda-Bengo, mantendo-se ainda neste momento estável todos os outros processos, uns do”uns quais vão terminar ainda este ano”, garantiu.