O Ministério da Indústria e Comércio de Angola logrou sucesso na sua busca por licenciamento de importadores de arroz, tendo apresentado uma lista com 11 entidades que vão comprar arroz no exterior do país para colmatar a escassez de produto no território nacional, sinalizando a ainda a fraca produção local.
De acordo com os dados apresentados pelo Ministério, são três as entidades autorizadas para importar já agora, ou seja, de Maio a Julho 2024, nomeadamente a Noble Group, a Anseba e ainda a Angoalissar..
Para a segunda fase, denominada no documento “2º lote”, que vai de Agosto a Outubro, venceram as entidades Noble group, Bsrat General Trading, Beilul Comércio Geral, Merhat Comércio e Indústria e a Anseba, entidade que maior quantidade vai poder importar.
Já na última fase, que vai até Dezembro do ano em curso, estão as entidades, Noble Group, Anseba, Ros ́bien, Gulkis, Hidmona.
Chama atenção os factos de a Noble e Anseba serem as únicas entidades presentes nas três fases do processo, bem como o facto de o Governo vangloriar-se por ter conseguido uma redução do preço de compra na ordem dos 280 mil kwanzas por tonelada, mas ficam a faltar 30 mil toneladas para completar o objectivo de importar 270 mil toneladas
Anseba passa ser maior importador de arroz de Angola
A Anseba participou no concurso para seleccionar importadores de arroz em Angola e ganhou o direito de importar 75 mil toneladas do produto alimentar, tornando-se o maior importador do produto no país, como mostram os dados publicados pelo Ministério da Indústria e do Comércio.
Os dados mostram que a Anseba vai poder importar 30 mil toneladas do produto até o mês de Julho ano em curso, 15 mil toneladas até o fim do mês de Outubro e depois outras 30 toneladas até o fim do mês de Dezembro do corrente ano.
Assim, a Anseba vai importar 75 mil toneladas, pouco mais de 31% do total da importação de arroz permitida pelo Governo angolano, na busca pela resposta a pouca produção nacional.