O Fundo do Ambiente angolano vai ser transformado em Fundo da Cultura, Turismo e Ambiente para fomentar a actividade turística, sobretudo o turismo interno, apoiar associações ambientais e artistas em dificuldades sociais. O anúncio foi feito nesta Segunda-feira, 27, pelo ministro da Cultura, Turismo e Ambiente do país, Filipe Zau.
Segundo o governante, estão já em curso trabalhos visando a reforma do Fundo do Ambiente, com vista à sua transformação em Fundo da Cultura, Turismo e Ambiente, bem como a criação de equipas de trabalho para a realização de um estudo sobre a situação social dos artistas.
Filipe Zau, que falava na cerimónia de cumprimentos de fim de ano do organismo que dirige, referiu que, “caso se crie uma área de interação entre as três áreas específicas do seu pelouro – cultura, turismo e ambiente – pode-se encontrar uma parte comum, caracterizada pela interdisciplinaridade”. A parte comum, explicou, criará a identidade que o Ministério procura e que será implementada através de projectos transversais às três áreas, enquanto a parte diversificada continuará a tratar de aspectos específicos a cada uma das áreas.
“Porém, estou em crer que será através dos projectos resultantes da intercessão entre as três áreas que poderá nascer uma parte relevante para a diversificação da nossa economia”, frisou.
A necessidade de se promover e difundir a cultura angolana como um todo, de modo a estimular as indústrias culturais e criativas, de se fomentar o turismo interno e procurar captar investimentos e de se apostar “fortemente” na educação ambiental foi igualmente defendida pelo governante.
Filipe Zau, no cargo desde 29 de Outubro do ano em curso, assinalou ainda que a aposta do departamento ministerial deverá, igualmente, incidir no trabalho continuado, para a melhoria dos indicadores preocupantes relacionados com os níveis e gravidade de crimes ambientais.