O fotógrafo moçambicano, Anésio Manhiça, participa nesta Quarta-feira, pela segunda vez, numa exposição artística, na Organização das Nações Unidas para Cultura, Ciência e Educação (UNESCO), em Paris, no âmbito da Semana Africana dedicada à fotografia.
À FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, Anésio Manhiça, disse que nesta exposição apresenta cinco fotografias que reflectem a relação intimista que os moçambicanos têm com o plástico em formato de saco e garrafas.
Trata-se das fotografias “Pet in Action”, que ilustra o uso da garrafa pet como reservatório de sal no espaço doméstico e rural, “embrião”, que representa o primeiro contacto que os humanos actualmente tem com o plástico, “sobrenatural” e “acácias molhadas”, que ilustram o descarte do saco plástico no espaço urbano e por fim “likoroxo do puto”, que ilustra a reciclagem de saco plástico para produção de bola que os estudantes usam para jogar.
Expor na UNESCO e na Semana Africana, frisou, é uma grande oportunidade para mostrar que os africanos estão preocupados com as mudanças climáticas no continente.
“A minha maior expectativa é me conectar com os artistas e fazedores de políticas públicas do continente africano”, afirmou.
Para o fotógrafo, participar de um evento internacional a convite da Embaixada de Moçambique na França, significa que o seu trabalho está realmente tornar-se a voz necessária para advocacia em relação aos processos ambientais que os moçambicanos estão a acolher.