A falta de uma legislação que facilite o investimento dos bancos privados, a ausência de estruturas de financiamento para o sector petrolífero, bem como os riscos associados à indústria, foram apontados na primeira edição do Fórum Banca Oil & Gas como os principais motivos da não participação da banca nacional na actividade petrolífera.
Promovido pela PETROANGOLA, o evento teve como propósito aprofundar a participação da banca comercial na actividade petrolífera, abordar a criação do fundo petrolífero angolano e o modelo a ser aplicado. O certame, que reuniu os principais executivos da banca comercial e do sector dos petróleos angolano, visou ainda abordar as formas de se apoiar o desenvolvimento das infra-estruturas industriais e a capacidade técnica das empresas exploradoras e prestadoras de serviço no sector de Oil & Gas.
O fórum, realizado no formato semi-presencial, contou com mais de 20 prelectores, entre os quais destacadas figuras da banca nacional e internacional, de fundos de investimentos e profissionais da indústria de petróleo e gás do país e do estrangeiro. Participaram ainda da actividade representantes de seguradoras, de empresas prestadoras de serviços ao sector e empresários, que avaliaram os investimentos e os negócios da exigente indústria do petróleo.
Em comunicado de imprensa, a PETROANGOLA diz acreditar ter cumprido com o seu propósito que passava por, com o evento, mostrar à banca comercial angolana o potencial da indústria petrolífera nacional.
De acordo com a organização, no certame foram identificadas oportunidades para a actuação da banca nacional dentro do sector petrolífero, como a emissão de garantias financeiras, gestão dos fundos de abandono da indústria petrolífera angolana e a criação de consórcios de bancos, de modos a mitigar os riscos associados à indústria.