O Fundo Monetário Internacional (FMI)reviu em baixa a previsão de crescimento de Angola, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe, mantendo a estimativa de Abril para a Guiné-Bissau.
De acordo com o relatório sobre as Previsões Económicas Mundiais publicado em Washington, no âmbito dos Encontros Anuais do FMI e do Banco Mundial, citado pela Lusa, o crescimento de Angola foi revisto em baixa, passando agora a estar prevista uma expansão de 2,9% para este ano, quando em Abril a estimativa apontava para um crescimento de 3%.
No mesmo sentido, o FMI prevê que a Guiné Equatorial cresça 5,8% este ano, abaixo dos 6,1% estimados em Abril, com o agravante de a recessão económica estimada para o próximo ano ter sido piorada, de 2,9% para 3,1%, mostrando que a evolução do PIB do mais recente país lusófono é negativa, em média, há quase uma década.
Com a previsão de manutenção dos 3,8% de crescimento para a Guiné-Bissau, os lusófonos Moçambique e São Tomé e Príncipe, com revisões de 3,8% para 3,7% e de 1,6% para 1,4%, respectivamente, concluem o grupo de países africanos lusófonos sobre os quais o FMI está mais pessimista.
O Fundo estima agora que Cabo Verde cresça 4%, em vez dos 5,2% previstos em Abril, e mantém a previsão para a Guiné-Bissau, cujo PIB deverá expandir-se 3,8%.
Assim, para o conjunto da região, o FMI reviu em baixa a previsão de crescimento, estimando agora um crescimento de 3,6% e 3,7% neste e no próximo ano, com a inflação a subir para 14,4%.