O Fundo Monetário Internacional (FMI) inicia nesta Quarta-feira, 17, a segunda revisão ao programa de Facilidade de Crédito Alargado à Guiné-Bissau, anunciou, em comunicado, o Ministério das Finanças guineense.
A missão vai decorrer até 30 de Maio, mas a equipa, liderada por José Gijon, só estará fisicamente no país a partir do dia 23.
Segundo o Ministério das Finanças guineense, durante a missão o FMI vai avaliar, entre outras questões, a execução orçamental, a massa salarial e a situação da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau.
De cordo com a Lusa, a missão do Fundo Monetário Internacional vai também avaliar as reformas nas finanças públicas, da governação, fiscais, gestão da dívida pública, mobilização e arrecadação de receitas.
O programa de ajuste financeiro estabelecido entre o FMI e a Guiné-Bissau, no valor de 35,2 milhões de euros, foi acordado em Janeiro deste ano e termina em Janeiro de 2026.
No anúncio da aprovação da primeira revisão ao programa de ajustamento, divulgado a semana passada, o FMI considerou que “é crítico continuar com a ambiciosa agenda de reformas, especialmente no contexto das eleições legislativas na Guiné-Bissau”, previstas para 04 de Junho.
No comunicado de imprensa, o FMI dá conta da aprovação e do consequente desembolso de cerca de 2,9 milhões de euros, do total de 35,2 milhões de euros.