O Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu nesta Quarta-feira, 09, que poderá assinar um programa financeiro com a Guiné-Bissau, em Janeiro do próximo ano, caso as negociações sejam “satisfatórias”, segundo um comunicado do Ministério das Finanças guineense.
O documento, emitido no final de um encontro entre o chefe da missão do FMI José Gijon, que nesta Quarta-feira, 09, a avaliação económica ao país, com vista a assinatura de um programa financeiro e depois e uma conferência de imprensa do ministro das Finanças, Ilídio Té.
“Se essas negociações forem satisfatórias, o Conselho da Administração do FMI reúne-se em Janeiro de 2023 para incluir a Guiné-Bissau na Facilidade de Crédito Alargado”, refere o comunicado, acrescentando que a instituição internacional financeira manifestou também a sua disponibilidade para continuar a apoiar o país a resolver os problemas económicos e financeiros.
Na reunião com o FMI, o ministro das Finanças traçou um quadro favorável na perspectiva de conter despesas públicas, sublinhando que foram tomadas medidas, incluindo a redução de assessores e conselheiros nos órgãos de soberania.