O Fundo Monetário Internacional (FMI) não afasta a possibilidade de conceder um novo programa de ajuda financeira ou técnica a Angola caso o Governo solicitar, afirmou o representante residente da instituição no país, Marcos Souto.
O responsável que falava no final da apresentação do “Relatório sobre as Perspetivas Económicas Regionais da África Subsariana – Vivendo no Limiar”, numa organização do Banco Nacional de Angola (BNA) e o FMI, disse que o pedido de auxílio “é uma prerrogativa total do Governo”.
“Nós já tivemos com as autoridades uma apresentação do que são as várias modalidades de engajamento com o Fundo [Fundo Monetário Internacional], mas esta é uma decisão totalmente do governo angolano, que pode ser tomada baseada nestas modalidades que apresentamos, a conjuntura actual, as expectativas em relação ao futuro próximo de médio e longo prazo, se faz sentido ou não para eles terem um engajamento com o Fundo”, refere Marcos Souto.
O responsável assegurou que o organismo de Bretton Woods “está sempre disposto” a dar suporte aos países em geral, sempre que haja manifesta necessidade por parte destes, salientando que, aliás, este tem sido o foco da instituição financeira internacional, principalmente durante os períodos de crise.