Os países da lusofonia, excepto São Tomé e Príncipe, vão estar presentes na segunda edição do Djarfogo International Film Festival (DIFF), que arranca na próxima semana em Cabo Verde, onde serão exibidos 125 filmes de 87 nações africanas.
Além dos filmes, vai ainda ser realizado um fórum sobre o património cultural e turismo em Cabo Verde, assim como o lançamento do mercado de filmes do país, encontros, animação cultural e homenagens, naquele que é considerado o maior evento cinematográfico do arquipélago.
Longa-metragem, ficção, documentário, curta-ficção documentário e animação e filmes de estudantes são as categorias dos prémios a que vão concorrer 25 dos 125 filmes a serem exibidos, de um total de mil recebidos.
“Pensamos que este festival é um grande impulso para o desenvolvimento do cinema africano, sobretudo desta região onde Cabo Verde está inserido”, disse à Lusa Guenny Pires, director e promotor do evento, com pré-estreia agendada já para esta Segunda-feira, o7, na cidade da Praia, Ilha de Santiago.
O cineasta cabo-verdiano que vive há muitos anos nos Estados Unidos da América, avançou que outro objectivo do DIFF é levar para Cabo Verde cineastas e “filmes competentes” para os locais poderem aprender com o que está a ser feito a nível internacional.
Ousmane Sambène, considerado o pai do cinema africano, Safy Faye, a primeira mulher negra a fazer um filme comercial e distribuído na região da África Ocidental, e cabo-verdianos que se destacam em várias áreas vão estar entre os artistas a serem homenageados.