O presidente do conselho de administração da seguradora Fidelidade Ímpar de Moçambique, Manuel Gamito, defendeu uma revisão legislativa para trazer micro-seguros ao país.
“É necessário encarar uma revisão da lei assente na realidade local. Temos de responder a parâmetros internacionais sim, mas também temos de ter uma componente muito realista: a nossa economia é informal”, defendeu o gestor.
Para Manuel Gamito, o sector informal, que domina a economia moçambicana, gera rendimentos e, consequentemente, os seus operadores têm direito a seguros no âmbito das suas actividades. “A revisão da lei deve ter em conta que este informal (carpinteiro, pescador ou outro) tem direito ao acesso a serviços bancários da mesma forma que tem direito aos seguros”, frisou.
De acordo com a Lusa, entre os principais elementos que afastam os operadores informais do mercado apontados pelo PCA da Fidelidade Ímpar destacam-se a existência de “um quadro legal disperso”, burocracia e a falta de pacotes que se adequem às condições financeiras.