O Festival Músicas do Mundo (FMM), que atracou em Porto Covo e Sines neste sábado, quer continuar a ser um porto para artistas mais e menos conhecidos do público, diz o director artístico e de produção.
Carlos Seixas destaca que a programação da 23.ª edição do Festival Músicas do Mundo, que decorre de até 29 de Julho, combinando nomes conhecidos – estreantes e repetentes – e a intenção de dar palco a artistas de várias geografias que têm (…) dificuldade (…) em mostrar aquilo que fazem.
“O FMM é um local de encontro, um porto, sempre foi, onde se privilegia a compreensão e a aceitação dos outros”, assinala.
Assumindo a exigência de tentar fazer melhor do que nos anos anteriores, Carlos Seixas, programador do festival desde a primeira hora, destaca a importância de alargar audiências para géneros musicais e artísticos alternativos, que são, infelizmente, vistos como periféricos e menorizados pela indústria convencional.
Entre os países de língua oficial portuguesa, Brasil (com Céu, Chico César, Gilsons e ainda, num concerto especial, a Orquestra Maré do Amanhã) e Guiné-Bissau (Eneida Marta, Super Mama Djombo e Tabanka Djaz) têm as maiores delegações.
De acordo com a Lusa, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe também marcam presença nesta edição, respectivamente com Tubarões, Ghorwane e África Negra.