“Teremos sempre Paris”, diz Bogart a Bergman, na cena de ouro de Casablanca, o filme rodado em torno de Marrocos, mas sem que alguma vez a equipa tenha saído de Los Angeles. Paris é a cidade da Torre Eiffel, do Arco do Triunfo e do Museu do Louvre, mas também do Hôtel Lutetia, edifício centenário que ficou na história real da guerra mundial que serviu de esteio a “Casablanca”.
Hoje, naquele hotel onde convivem as memórias de antigo abrigo para refugiados da ocupação nazi com as da residência para oficiais do regime de Hitler, e ainda onde o General De Gaulle passou a sua lua-de-mel, desfruta-se da remodelação imprimida, ao longo dos últimos três anos, pelo grupo israelita Alrov. Para experienciar o resultado dos mais de 150 milhões de dólares investidos pelos novos donos do Lutetia, o preço por noite é metade de um décimo milésimo. Um valor que até parece baixo quando comparado com o praticado no exuberante Miavana, em Madagáscar.
Dois exemplos de destinos deslumbrantes apropriados à viagem dos sonhos. A explorar na edição de Abril da FORBES.