A plataforma WAAU – World African Artists United traz a Lisboa uma exibição que celebra a vibrante diversidade da arte africana e afrodescendente. A exposição, patente no Castilho 3 até 7 de Junho, reúne obras de artistas consagrados e emergentes, destacando-se o marroquino Mahi Binebine, cujas criações integram a coleção permanente do Museu Guggenheim de Nova Iorque.
A abertura da exposição coincidiu com a animada After-Party da ARCOLisboa, organizada pela WAAU em colaboração com a promotora imobiliária MEXTO. O evento contou com a presença ilustre da Duquesa de Cadaval, do Embaixador de Marrocos em Portugal, Othmane Bahnini, das cantoras Selma Uamusse e Ive Greice, e da designer Roselyn Silva, entre outros convidados de renome.

Três galerias – MOVART, African Arty e MRS Arts – contribuíram para a mostra, apresentando trabalhos de diversos artistas africanos e afrodescendentes, incluindo Amadou Opa Bathily, Dieudonne Djiela Kamgang, Houda Terjuman, Alice Marcelino, Mário Macilau e Fidel Évora.
Mahi Binebine, uma figura central da exposição, vai também lançar o seu livro “Sono da Escrava” na ARCOLisboa a 25 de Maio data em que se comemora o continente africano. Este romance, agora disponível em português, oferece um olhar íntimo sobre a vida na Medina de Marraquexe e revela as memórias de infância do autor, através da história de Dada, uma escrava negra que marcou a sua vida.

Nascido em Marraquexe em 1959, Binebine mudou-se para Paris em 1980 para estudar matemática, disciplina que ensinou antes de se dedicar à escrita e à pintura. Vivendo em várias cidades ao longo dos anos, incluindo Nova Iorque e Paris, ele regressou à sua terra natal em 2002, onde continua a criar. As suas obras encontram-se em prestigiadas coleções públicas e privadas, e em 2023, foi distinguido com o Prémio para a Cultura Mediterrânica pela Fondazione Carical, em Itália.

Elson Angélico, fundador da MEXTO e da WAAU e membro do Comité de Honra da ARCOLisboa, sublinha a importância desta exposição: “A WAAU nasceu para destacar e apoiar artistas africanos e afrodescendentes, promovendo o seu reconhecimento e internacionalização. É uma honra trazer ao público obras tão singulares e poderosas.”
A exposição, em plena sintonia com a ARCOLisboa, reflete o compromisso da MEXTO em destacar o melhor da arte contemporânea. “Organizar esta mostra simultaneamente com a ARCOLisboa sublinha a nossa missão de promover a arte contemporânea e oferecer uma plataforma de visibilidade a artistas talentosos”, conclui Angélico.
A exposição “World African Artists United” oferece uma janela para a riqueza cultural africana, convidando o público a explorar e celebrar a criatividade dos seus artistas.
