Angola encaixou 711,7 milhões de dólares com as exportações de cerca de 4,6 milhões de quilates de diamantes, no primeiro semestre de 2023, registando um decréscimo de 2,8% face ao período homólogo.
Os dados foram avançados nesta Sexta-feira, 25, pelo director Nacional dos Recursos Minerais angolano, Paulo Tanganha, durante o acto de apresentação das realizações sobre a produção, comercialização e exportação de diamantes, ocorrido no Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.
De acordo com Paulo Tanganha, os principais destinos das exportações dos diamantes angolanos continuam a ser os Emirados Árabes Unidos (65,6%) e a Bélgica (29%), no entanto, sendo que os restantes 5,4% foram para países diversos.
Entretanto, acrescentou, prespectiva-se, com a entrada em funcionamento da mina do Luaxi, na província angolana da Lunda Sul, que o sector cumpra com a meta de produção estabelecida para o ano de 2023, de cerca de 12,41 milhões de quilates.
“Durante o primeiro semestre do corrente ano, foram recuperados cerca de 4,9 mil quilates de diamantes provenientes maioritariamente da actividade de exploração industrial”, frisou o director Nacional dos Recursos Minerais.
Segundo Paulo Tanganha, comparativamente ao período homólogo de 2022, registou-se um decréscimo na quantidade de quilates recuperados de aproximadamente 3,9%, sendo a sociedade mineira do Catoca a que mais contribuiu na produção realizada durante o período em análise, com cerca de 67% da produção total.
“Neste período, Angola comercializou cerca de 2,9 milhões de quilates de diamantes ao preço médio de 202,61 dólares norte-americanos por quilates, o que corresponde ao valor bruto de aproximadamente 594,17 milhões de dólares”, explicou o responsável.