A Mota-Engil está interessada no processo de privatização da Sociedade Gestora de Aeroportos (SGA), empresa pública angolana, e garante que aguarda apenas pelos termos do concurso para apresentar a proposta.
A informação foi avançada em exclusivo à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, pelo administrador do grupo e CEO da Mota Engil para África, Manuel Mota, à margem da assinatura do contrato de concessão do corredor do Lobito, realizada recentemente.
“Temos estado a seguir o processo, também em parceria com a Corporación América Airports (CAAP). Estamos a aguardar pelo concurso para podermos ver os termos e se, em princípio, tudo correr bem, iremos concorrer também aqui nos aeroportos em Angola”, disse Manuel Mota.
O CEO referiu que a Mota-Engil quer aproveitar “a porta de oportunidades” que tem sido aberta em Angola, nos últimos anos, país onde a companhia internacional nasceu em 1946. De acordo com Manuel Mota, o grupo [Mota-Engil] é “muito activo” nas parcerias público-privadas e nas concessões nos mercados onde actua.
“Iremos seguir todos os processos. Certamente não iremos a todos, mas tudo que se encaixar no nosso perfil e no nível de infra-estruturas e de gestão de infra-estruturas, iremos olhar com muita atenção”, garantiu o responsável da empresa que na África lusofonia, além de Angola, opera em Cabo Verde e em Moçambique.
A Mota-Engil, reiterou Manuel Mota, vai continuar a participar nos concursos ligados as infra-estruturas públicas, nomeadamente, portos, aeroportos, caminhos-de-ferro e estradas.
“São áreas que temos muito interesse em participar, num país, que como disse, é a origem do grupo e por isso estamos aqui também para investir”, afirmou.