O embaixador dos Estados Unidos da América em Angola e São Tomé e Príncipe, Tulinabo Mushingi, considerou nesta Quarta-feira, 30 de Agosto, em Luanda, que o Governo angolano deve envidar esforços para melhorar o ambiente de negócios, a fim de atrair o investimento americano no país.
Em declarações à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, no final do fórum business, realizado pela Câmara Americana de Comércio em Angola (AmCham-Angola), que visou celebrar o seu 6ª aniversário, Tulinabo Mushingi assegurou que o país que representa vai apoiar Angola para continuar a trabalhar neste sentido.
“Cada companhia americana que chegar aqui vai trazer pelo menos quatro características principais, nós vamos fazer a transferência de tecnologias, criar alguns empregos, tentar usar o conteúdo local, mas também vamos promover a transparência dentro dos contratos que estão assinados”, detalhou.
O diplomata diz estar satisfeitos com as empresas americanas que estão a ganhar contratos em Angola nos mais diversos sectores. “Se o ambiente de negócios melhorar, muitas companhias americanas vão continuar a vir cá. Nós estamos a promover uma nova Angola, que precisa de estratégia”, disse.
Por sua vez, o presidente da AmCham-Angola, Pedro Godinho, ressaltou a necessidade de se inverter o declínio nas trocas comerciais entre os dois países. “Nós podemos ter como referência 2008 onde o pico atingiu 20,9 mil milhões de dólares. Actualmente, estamos nos 2,3 mil milhões [de dólares], mas isso tínhamos como a moeda de troca e produtos da comercialização o petróleo e, neste momento, concluímos era importante também olhar para as relações académicas e apostar nos aspectos culturais”, aponta.
O encontro contou com a presença de 60 membros da família William Tucker – líder da delegação dos Estados Unidos da América que estão no país para uma visita de sete dias, em representação da diáspora angolana.
A Câmara Americana de Comércio em Angola (AmCham-Angola) é filiada à Câmara de Comércio dos Estados Unidos da América, a maior organização de negócios do mundo, fundada em 1912 pelo presidente William Taft, e hoje representa os interesses de mais de três milhões de empresas americanas em todo o mundo.